terça-feira, 5 de maio de 2009

Para os desavisados...

Queridos leitores... (mãe, você tá aí?!?!)

Só pra avisar que, caso estejam tentando acessar minhas teorias sobre o nada, mudei de endereço faz um tempo...

www.tedigomais.blogspot.com

Valeu!!!
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quinta-feira, 6 de novembro de 2008

É HOJE!!!!





Zequinha Stadium
22h

Ainda não caiu a ficha.

Leia ouvindo:
todas as músicas do R.E.M.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

São Todos Jacús Disfarçados

Assim compromete a amizade, diria um personagem global. Mas que amizade? Estão tentando tirar o campeonato do Grêmio ANTES de o Grêmio ganhar - só pelo medo, pela probabilidade, no tapetão. O STJD já havia suspendido Tcheco por duas partidas pela confusão no clássico Gre-Nal. Engraçado que Edinho, do Inter, expulso no mesmo lance, foi absolvido. Agora, o golpe mais forte. Ontem foram punidos os zagueiros Léo por 120 dias - tchau, até o ano que vem -, e Réver por três jogos.  E mais o centroavante Morales por oito jogos. Beleza, ele pode jogar a última partida do campeonato. Pra "equilibrar", suspenderam também dois jogadores do Botafogo - que tinha "muitas" chances no campeonato. Mas nada acontece com Diego Souza, nem com Kléber pelas cotoveladas. O STJD poderia ter aproveitado para, na mesma ocasião, sortear entre Palmeiras, São Paulo e Cruzeiro quem leva a taça.

Entendo, claro, a frustração de um time gaúcho estar quase ganhando um campeonato. Foi assim com o Inter, quando o juiz expulsou o Tinga naquele jogo onde ele deveria ter ganhando um pênalti. Caramba, um pênalti! Resultado: Cúrintia campeão. Pode não ter sido só por isso, mas que ajudou, ajudou. E imagino também a frustração desse campeonato, depois do Flamengo ter enchido a boca dizendo que iam fazer e acontecer e levar 3, diminuindo consideravalmente as chances do campeonato. Tchau, até o ano que vem.

Espero sinceramente que isso tudo sirva para que o Grêmio avance mais ainda, por gana, com raça e passando por cima dos tapetes que o STJD insiste em puxar, virar e o escambau. Campeonato deveria ser no campo, não em tribunais. Futebol é contato físico, e quem não gosta que vá jogar peteca. 

O Grêmio vai sair campeão.





Leia ouvindo:
"Mas o certo é que nós estaremos, com o Grêmio onde o Grêmio estiver"
Hino do Grêmio FBPA - Lupicínio Rodrigues
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quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Natureza compartilhada

Assisti um dos filmes mais comentados entre amigos dos últimos meses: Na natureza Selvagem - Into the wild, de Sean Penn. Todas as críticas recebidas eram favoráveis, todos dizendo que o filme era ótimo. O que mudava era a percepção de cada um - como não deveria deixar de ser. Reflexão sobre a vida foi o ponto que permeou a maioria dos sentimentos, e assistindo o filme, não pude fugir disso. A história do recém formado que larga tudo, literalmente, para viver na natureza como conhecemos em fotos, em busca do seu lugar "into the wild", é marcante, emociona e faz, sim, refletir. 

Sean Penn acerta o ponto ao transpor para as telas o livro que conta a história real de Chris McCandless, o garoto que aos 22 anos larga família, casa e todos seus pertences para viver no meio do mato, nas estradas, no mundo, cru - ele e o meio em que escolheu passar seus dias. E quando falo que Penn "acertou o ponto", não me refiro só às excelentes sequências, a visão narrativa do filme e o tom certo para não deixar a história melosa (como Hollywood costuma fazer). Penn acerta também nos atores, com destaque para Emile Hirsch, o garoto que prova que não é somente ator de bobagens como Show de Vizinha ou filmes de efeitos especiais como Speed Racer. Sua atuação é digna do personagem, do filme e de todas as nuances temáticas que a história de McCandless necessita ser mostrada na tela. Coragem da família McCandless, que participou da produção do filme, e mostra sinceridade nos relatos interpretados por William Hurt,  Marcia Gay Harden e Jena Malone,  respectivamente pais e irmã de "Supertramp", o auto-batizado nome que McCandless adota em sua jornada.

Não fosse a trilha de Eddie Vedder, o filme também perderia. Ora tranquila, ora densa, o som do bandolim e a voz rouca do líder do Pearl Jam ajudam a interpretar as emoções do personagem principal, seus anseios, medos, alegrias, sucesso, esperança. Um disco para ser ouvido sempre, assim como o filme deve ser visto como aquele livro que você tem na cabeceira - de tempos em tempos, uma olhada básica para relembrar do que realmente importa.

Leia ouvindo:
"I've got this light
and the will to show
I will always be better than before"
Long nigths - Eddie Vedder
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quinta-feira, 2 de outubro de 2008

El toro y el diablo

Ontem assisti o novo Hellboy - o Exerícito Dourado, e confirmei o que eu já esperava, uma estética frenética de serez bizarros numa história divertida. Resumido demais? O filme não. Várias histórias de intercalam, mas nem se sente as duas horas de filme, pois o visual prende, os diálogos aparecem pouco - sem atraplhar a ação e sobra espaço até para pequenas histórias de moral, preconceito, ecologia e, claro, esperança. Afinal, é um filme de uma cria do inferno (pra ficar dramático) do bem, mais humano do que muito humano, desses que trancam filhas no porão e tem filhos com a filha... tá, é outra história. Só queria dizer que o cara é do bem!

O filme é a continuação exata do primeiro, pegando o gancho da história de Hellboy com Liz, a namorada paranormal, junto com a pouca exibição do "vermelho", como é chamado, à população que ele defende nas sombras - ou nem tanto. O visual bizarro do personagem principal e do companheiro Abe - um peixe gigante sensitivo, também pra resumir -, que salta aos olhos no primeiro filme, fica em segunda plano. Primeiro, pelo já conhecimento da fisionomia dos personagens, segundo, pelo novo mundo de seres que o diretor Guillermo del Toro apresenta. E é dele todos os méritos pro filme dar certo. A história de um povo esquecido e do exército indestrutível de um rei arrependido funciona como pano de fundo para o visual exuberante e aterrador da história. O que se vê na tela - e vale boa parte do ingresso -  sãos as criações mágicas criarem vida em sincronia perfeita com o enredo do filme. 

O personagem nasceu nos quadrinhos de Mike Mignola na década de 90, e logo chamou atenção pelo inusitado da história, um menino demônio encontrado num ritual místico em plena 2ª Guerra e criado por humanos. Depois do sucesso das HQs, tão logo del Toro se interessou em fazer o filme, o autor aprovou e contribuiu - a história nas telas é escrita pelos dois. A sequência é divertida, interessante e deixa vários ganchos para uma terceira parte. Se for pelas mãos do diretor do Labirinto do Fauno, seus monstros bizarros, feios e simpáticos estão só aguardando para sair de sua mente criativa, de fazer frente ao mestre George Lucas. 

Mas primeiro, O Hobbit, primeiro livro do mundo do Senhor dos Anéis, que del Toro inicia no ano que vem, substituindo Peter Jackson nas histórias de Bilbo & Cia. Smeagol que se cuide...

Leia ouvindo:
"Substitute me for him..."
Substitute - The Who
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quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Funciona!

Tchê, funciona. Esses tempos descobri aqui em Porto Alegre uma nova locadora de vídeo... virtual. É a Movie Express, que atende somente pelo site e tem um sistem bem legal de atendimento. Não sou de propagandear muito, mas vá lá, vou explicar como funciona:

Você entra no site, escolhe um dos planos (pra ficar de 1 a 5 filmes em casa) e começa a montar sua lista. Depois, é só marcar a hora pra entrega ir até sua casa levar e buscar os filmes. Vantagens: você fica sempre com filme em casa, sem prazo de devolução por um valor fixo. No primeiro plano, dá pra ver uns 20 filmes por mês pagando, em média, dois reais por filme. Entregues em casa, sem precisar sair de casa e, principalmente, sem multas! Barbada, não? 

Deixei para escrever sobre somente depois de assinar e testar. E funciona. É um clube de vídeo, resumindo. Se ainda cabe espaço, vai a dica do filme que aluguei, Os Indomáveis, refilmagem de um clássico de título original 3:10 to Yuma, faroeste bacana e bem feito com Russel Crowe e Christian Bale. 

Visite. Não tô ganhando nada com isso, sério. Pra quem curte assistir vários filmes por mês e não quer mais pagar caro - nem multas, é só vantagens.

Leia ouvindo:
"Valeu a pena, ê, ê, valeu a pena, ê, ê"
Pescador de Ilusões - O Rappa

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Ei, Smurf!

Sabe, se tem um tipo de funcionalismo público que eu não concordo, não gosto, fim da várzea e etc são os tais azuizinhos - ou oficiais da EPTC, se você quiser ser mais correto politicamente. Nada demais, mas hoje pela manhã vi um olhando capas de revistas numa banca enquanto o trânsito passava desapercebido - e a chance de multas gratuitas também! Sim, pois pra mim, nada mais são do que máquinas de fazer um dinheirinho extra. E sei, como todos, de histórias. 

Lembrei dessa: dirigindo pela Praia de Belas, fico cuidando a sinaleira e não vejo que o táxi na minha frente parou - dei um leve encostão. Taxista desce furioso - sério, nem arranhou! - e tem dois azuizinhos por perto, que ele prontamente chama. Os dois vêm tão rápido como tartarugas com câimbra e soltam a pérola: "Se vocês quiserem, a gente nem anota nada, resolvam por vocês". Claro, tudo bem. Afinal, que vocês vão ganhar por isso, não é? Paguei o taxista e fomos embora, e os azuizinhos esperando alguém para realmente multar - e aí sim, atingir cotas. 

Lembrei dessa, com minha mãe: na rota que tem na rodoviária, um carro faz uma curva proibida e se manda. Minha mãe, que vinha logo atrás, paga o pato e recebe a multa no lugar do imbecil. Mais imbecil ainda foi o azulzinho, que pra não perder a chance de multar (não deu tempo de anotar a placa do outro, de certo), anotou a placa do próximo. E nem parou minha mãe para dizer, simplesmente mandou a conta... digo, a multa. E aí, vai discutir o quê?

Opinião: cuidar do trânsito deveria voltar para a Brigada, quebrada e sem recursos. Se é pra pagar multa, que se pague para quem efetivamente pode fazer alguma coisa. Esses caras não são nem autoridade, não portam armas e são despreparados. Sério, muitos têm cara de "não consegui outro emprego, tô aqui", com aquele ar de superioridade de "eu sou autoridade". Ã-hã, tá. E eu sou a Lassie. 

Ah, pronto, já me indignei com essa gente que só chega em engarrafamentos depois de engarrafado, e ajudam a engarrafar mais; com esse pessoal que o expediente acaba às 19 para cuidar dos parquímetros, e depois disso você está sob conta e risco dos azuizinhos do turno da noite, os flanelinhas. Sério, Brigada de volta já. 

Leia ouvindo:
"A nossa indignação é uma mosca sem asas"
Indig(Nação) - Skank
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